terça-feira, 17 de maio de 2011

(In)égalité



É curiosa a reacção de muitos em França - a pátria da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão - em relação ao tratamento dado pela polícia americana a DSK. Podemos questionar a publicidade de que são alvo os acusados nos EUA, publicamente exibidos sem grande discrição, mas a indignação francesa é selectiva, pois não se deve tanto à forma como são tratados os detidos, mas sobretudo ao estatuto do director do FMI. Para estes críticos - também os há em Portugal - as pessoas importantes e poderosas devem beneficiar de um tratamento especial, o que contraria o fundamental princípio da igualdade perante a Lei, de que a Europa, e sobretudo a França, tanto se gabam.
Quer-me parecer que o Velho Continente tem muito ainda a aprender com esse povo "semi-bárbaro", os ex-colonos americanos.

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