Uma jovem
participante na Universidade de Verão do PSD terá perguntado a Cândida Almeida se estava em curso alguma
investigação relacionada com os rendimentos de José Sócrates. Uma jornalista,
que cobria o evento, referiu-se a esta pergunta como uma ousadia. Ousadia porquê?
O escrutínio dos detentores de cargos públicos é um acto perfeitamente normal
num regime livre, não deve causar qualquer estranheza ou estupefacção. Somente
neste país com espírito de amanuense ou criado de mesa, subserviente e temeroso
em relação aos poderosos, se pode considerar um atrevimento formular tal questão.
Há quase quatro décadas que vivemos em democracia mas, pelos vistos, ainda não
percebemos como funciona.
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