Blogue de um conservador à maneira de Pessoa "de estilo inglês, isto é, liberal dentro do conservatismo"
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
In Memoriam
Em memória de um amigo que partiu faz hoje seis meses. Deixou-nos a sua música e gratas recordações. Thanks, my friend.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
"O povo é sereno"
Rui Rio avisa que «pessoas do Norte estão à beira de se poderem revoltar»
Não acredito no vaticínio tremendista de Rui Rio. Os portugueses não se revoltam.
Salazar temia a democracia e usou mecanismos repressivos e censórios para conter a eventual ira popular. Não precisava. A experiência democrática, iniciada em 25 de Novembro de 1975, dá à frase de Pinheiro de Azevedo, que titula o post, uma dimensão quase profética. O povo português é passivo, politicamente ignaro, subserviente em relação ao poder, egoísta - sendo incapaz de abraçar uma causa que transcenda o interesse individual - e como consequência de tudo isto, é venal, sendo fácil comprar-lhe o silêncio em troca de um pequeno favor, de um empregozinho, de uma sinecura qualquer. Não dá uso aos mecanismos de protesto que a Constituição lhe garante, excepto a greve, muitas vezes usada de forma inadequada, em função, sobretudo, da agenda política do PCP, e que se transformou, com o tempo, num instrumento de uso exclusivo da função pública, perdendo, portanto, eficácia e credibilidade.
Não gosto de revoltas. Mas também não aprecio a passividade bovina que nos caracteriza e que permite os desmandos de um poder político incompetente e pouco sério.
Em suma, o povo português civicamente não existe e um povo que civicamente não existe, "é só fumaça".
Não acredito no vaticínio tremendista de Rui Rio. Os portugueses não se revoltam.
Salazar temia a democracia e usou mecanismos repressivos e censórios para conter a eventual ira popular. Não precisava. A experiência democrática, iniciada em 25 de Novembro de 1975, dá à frase de Pinheiro de Azevedo, que titula o post, uma dimensão quase profética. O povo português é passivo, politicamente ignaro, subserviente em relação ao poder, egoísta - sendo incapaz de abraçar uma causa que transcenda o interesse individual - e como consequência de tudo isto, é venal, sendo fácil comprar-lhe o silêncio em troca de um pequeno favor, de um empregozinho, de uma sinecura qualquer. Não dá uso aos mecanismos de protesto que a Constituição lhe garante, excepto a greve, muitas vezes usada de forma inadequada, em função, sobretudo, da agenda política do PCP, e que se transformou, com o tempo, num instrumento de uso exclusivo da função pública, perdendo, portanto, eficácia e credibilidade.
Não gosto de revoltas. Mas também não aprecio a passividade bovina que nos caracteriza e que permite os desmandos de um poder político incompetente e pouco sério.
Em suma, o povo português civicamente não existe e um povo que civicamente não existe, "é só fumaça".
sábado, 19 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Minhas Senhoras, convém não esquecer...
Cem mulheres católicas apelam à candidatura de Bagão Félix
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" Mt. 22 15-21
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" Mt. 22 15-21
quarta-feira, 16 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Manjerico dourado
Alfama ganhou uma vez mais as Marchas. Tenho para mim que há marosca. Acho que a drª Cândida do DCIAP devia investigar o caso.
domingo, 13 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
E eu, quando serei condecorado?!
terça-feira, 8 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
E também vão cantar o hino?
Crianças vestem-se com fardas da Mocidade para reviver 100 anos de República
Bom, pelo menos neste acto comemorativo assume-se que o Estado Novo é parte da história da República... quase metade, para ser exacto.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Porque a bancarrota não tarda...
... estou já a aprender o hino da minha pátria de adopção*
*Este post não foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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