Anarchist groups threaten to target Royal Wedding
Se for preciso, encarno a minha faceta de caceteiro miguelista e vou a Londres para dar um enxerto a estes tipos
Blogue de um conservador à maneira de Pessoa "de estilo inglês, isto é, liberal dentro do conservatismo"
sábado, 11 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Liberalismo socialista
O Governo propôs às associações patronais a criação de um fundo com vista ao pagamento de indemnizações em caso de despedimento. A utilização de fundos públicos para favorecer o despedimento, num país com quase 11% de desemprego, é profundamente imoral. Usar dinheiro dos contribuintes para demitir trabalhadores é a maior iniquidade que se pode conceber. Não quero que os meus impostos sirvam para isso. Exijo, portanto, objecção de consciência fiscal!
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Dúvida
Nova junta-se à Católica no ranking das melhores escolas de negócios da Europa
Se temos duas das melhores escolas de negócios da Europa, por que razão está a economia num estado lastimoso?
Se temos duas das melhores escolas de negócios da Europa, por que razão está a economia num estado lastimoso?
sábado, 4 de dezembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Greve
"Enquanto um reaccionário, ao ver o povo em armas diante de qualquer injustiça social, imediatamente se levanta para 'reagir'; o conservador, sem simpatizar, mesmo assim compreende logo o que faz mover os rebeldes, serve-se de mais um conhaque para se preparar para os desmandos que aí vêm e 'deixa andar'."
Miguel Esteves Cardoso, A Minha Andorinha
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Déjà vu
The lawyer's son behind the student protests
The son of a leading human rights lawyer who specialises in defending protesters can be revealed as one of the main organisers of the anarchist groups accused of sparking the violent attack on Tory headquarters last week.
Como de costume, os instigadores da violência em nome do povo são filhos desencantados da burguesia
The son of a leading human rights lawyer who specialises in defending protesters can be revealed as one of the main organisers of the anarchist groups accused of sparking the violent attack on Tory headquarters last week.
Como de costume, os instigadores da violência em nome do povo são filhos desencantados da burguesia
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Vaipe soixante-huitard
Estudantes universitários ingleses resolveram fazer hoje o seu Maio de 68. O que fica de tudo isto? Uma dezena de feridos, vidros partidos, ruas num caos. A razão que pudessem ter - se a tinham - ficou desfeita em cacos como os vidros que quebraram com pedras e bastões. Jamais compreenderei este "ethos of rebellion" como lhe chama Roger Scruton mas, se calhar, a limitação é minha... paciência.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
On sale
Estamos quase lá
Juros das obrigações do tesouro a 10 anos renovam máximo para os 6,902 por cento
Já só faltam 0,098% para o FMI assentar arraiais em Portugal.
Adenda: De acordo com esta notícia, os juros atingiram um máximo de 6,95%. Segundo consta, António Borges já fez as malas e ruma a Lisboa por estes dias.
Já só faltam 0,098% para o FMI assentar arraiais em Portugal.
Adenda: De acordo com esta notícia, os juros atingiram um máximo de 6,95%. Segundo consta, António Borges já fez as malas e ruma a Lisboa por estes dias.
domingo, 7 de novembro de 2010
Portugal de Abril II
Nos refeitórios sociais a procura quase triplicou
A classe média está a chegar à sopa dos pobres
O teor deste artigo é impressionante. De facto, razão tem Passos Coelho quando defende que quem levou o País a esta situação devia ser criminalmente responsabilizado. Só me apetece dizer, como o Almada: PIM!
A classe média está a chegar à sopa dos pobres
O teor deste artigo é impressionante. De facto, razão tem Passos Coelho quando defende que quem levou o País a esta situação devia ser criminalmente responsabilizado. Só me apetece dizer, como o Almada: PIM!
sábado, 6 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Satisfação
domingo, 24 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
Pois...
“Este é o Orçamento mais importante dos últimos 25 anos”
... por isso mesmo seria bom que tivesse sido elaborado por gente competente
... por isso mesmo seria bom que tivesse sido elaborado por gente competente
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Embriaguês
Fazendo uma consulta nos jornais on-line constanto que todos, no seu proverbial patriotismo de pacotilha, rejubilam com a nomeação de Portugal para o Conselho de Segurança da ONU e com a vitória da selecção nacional. Muito gostam os portugueses de se iludir com vitórias pírricas que, tal como uma embriaguês, lhes permite viver uma euforia momentânea. O problema é que amanhã o desemprego, o défice, a pobreza vão continuar. Toda a bebedeira tem como fim uma ressaca.
sábado, 9 de outubro de 2010
Faço minhas estas palavras
"Trabalhar no remanso do lar. Ser dono e senhor do seu tempo, das horas, do dia. Deixar o carro em casa, não se sujeitar a filas de trânsito, a colegas pulhas, a chefes grunhos a controlar as idas ao café. Poder não fazer a barba, não ter que usar gravata ou mesmo vestir roupa. Gerir o momento, decidir as pausas, recuperar o controlo da vida: ser um semideus entre as 9h e as 19h! É natural que este seja o sonho de muito amanuense de subúrbio. Mas é também o pesadelo de muito freelancer modernito que já sucumbiu ao peso da solidão, à indolência do pijama enquanto farda laboral, ao despertador atirado para o lado ( ... )
É óbvio que trabalhar em casa é maravilhoso. Acordar, tomar o pequeno-almoço, caso tenha cônjuge e petizes dizer adeusinho e em 15 minutos ali está em todo o seu esplendor: o dia e o silêncio. Hum... uma voltinha pela casa, um cafezinho, uma bolachinha, uma horita pelo Facebook, 120 bocejos, uma zappada na TV e não é que já é hora de almoço? E chega à noite e pouco se avançou? E a data de entrega a aproximar-se? ( ... )"
Luis Pedro Nunes, Público
É óbvio que trabalhar em casa é maravilhoso. Acordar, tomar o pequeno-almoço, caso tenha cônjuge e petizes dizer adeusinho e em 15 minutos ali está em todo o seu esplendor: o dia e o silêncio. Hum... uma voltinha pela casa, um cafezinho, uma bolachinha, uma horita pelo Facebook, 120 bocejos, uma zappada na TV e não é que já é hora de almoço? E chega à noite e pouco se avançou? E a data de entrega a aproximar-se? ( ... )"
Luis Pedro Nunes, Público
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
D. Manuel II
A ver, esta reportagem da RTP sobre o Rei D. Manuel II, um homem demasiado íntegro e culto para governar Portugal.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
É apenas uma questão de tempo
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A caixa laranja*
É de louvar esta iniciativa do Gabinete de Estudos do PSD. Neste site, os cidadãos podem fazer propostas sobre os cortes nas despesas do Estado. Com este gesto fomenta-se a participação cívica, aproximam-se os eleitos dos eleitores, dá-se voz aos cidadãos, que nunca são convidados - excepto nas eleições - a pronunciar-se sobre a vida pública.
*O título do post relembra a "caixa verde" que D. Pedro V mandou colocar à porta do Palácio das Necessidades, na qual a população podia deixar reclamações, críticas e sugestões.
*O título do post relembra a "caixa verde" que D. Pedro V mandou colocar à porta do Palácio das Necessidades, na qual a população podia deixar reclamações, críticas e sugestões.
domingo, 3 de outubro de 2010
Razão tinha Maria José Nogueira Pinto...
"Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer", afirmou Ricardo Gonçalves ao CM, repetindo o que tinha dito na última reunião do grupo parlamentar do PS, perante as medidas de austeridade do Governo.
... quando chamou este senhor de palhaço
Via Blasfemias
sábado, 2 de outubro de 2010
Inteiramente de acordo
«A República foi feita pela chamada "geração de 90" (1890), a chamada "geração do Ultimatum", educada pelo "caso Dreyfus" e, depois, pela radicalização da República Francesa de Waldeck-Rousseau, de Combes e do "Bloc des Gauches" (que, de resto, só acabou em 1909). Estes beneméritos (Afonso Costa, António José d"Almeida, França Borges e outros companheiros de caminho) escolheram deliberadamente a violência para liquidar a Monarquia. O Mundo, órgão oficioso do jacobinismo indígena, explicava: "Partidos como o republicano precisam de violência", porque sem violência e "uma perseguição acintosa e clamorosa" não se cria "o ambiente indispensável à conquista do poder". Na fase final (1903-1910), o republicanismo, no seu princípio e na sua natureza, não passou da violência, que a vitória do "5 de Outubro" generalizou a todo o país. Não admira que a República nunca se tenha conseguido consolidar. De facto, nunca chegou a ser um regime. Era um "estado de coisas", regularmente interrompido por golpes militares, insurreições de massa e uma verdadeira guerra civil. Em pouco mais de 15 anos morreu muita gente: em combate, executada na praça pública pelo "povo" em fúria ou assassinada por quadrilhas partidárias, como em 1921 o primeiro-ministro António Granjo, pela quadrilha do "Dente de Ouro". O número de presos políticos, que raramente ficou por menos de um milhar, subiu em alguns momentos a mais de 3000. Como dizia Salazar, "simultânea ou sucessivamente" meio Portugal acabou por ir parar às democráticas cadeias da República, a maior parte das vezes sem saber porquê. E , em 2010, a questão é esta: como é possível pedir aos partidos de uma democracia liberal que festejem uma ditadura terrorista em que reinavam "carbonários", vigilantes de vário género e pêlo e a "formiga branca" do jacobinismo? Como é possível pedir a uma cultura política assente nos "direitos do homem e do cidadão" que preste homenagem oficial a uma cultura política que perseguia sem escrúpulos uma vasta e indeterminada multidão de "suspeitos" (anarquistas, anarco-sindicalistas, monárquicos, moderados e por aí fora)? Como é possível ao Estado da tolerância e da aceitação do "outro" mostrar agora o seu respeito por uma ideologia cuja essência era a erradicação do catolicismo? E, principalmente, como é possível ignorar que a Monarquia, apesar da sua decadência e da sua inoperância, fora um regime bem mais livre e legalista do que a grosseira cópia do pior radicalismo francês, que o "5 de Outubro" trouxe a Portugal? (Adaptação do prefácio à 6.ª edição do meu livro O Poder e o Povo).»
Vasco Pulido Valente, Público
Vasco Pulido Valente, Público
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Não há pachorra!
Há dias Manuel Alegre, questionado sobre a decisão de Cavaco Silva de chamar os partidos a Belém para discutir o Orçamento de Estado para 2011, afirmou que esta apenas pecava por tardia. Agora que o Presidente iniciou a auscultação das forças políticas com assento parlamentar, o candidato presidencial critica o Chefe de Estado, acusando-o de se querer substituir aos partidos. É de uma coerência admirável, não haja dúvida!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Da Ética
Pedro Passos Coelho recusa-se a falar a sós com José Sócrates porque este lhe terá mentido. Parece uma atitude natural e sensata. No entanto, no mundo do comentário político, considera-se que o presidente do PSD está a ser caprichoso e a fazer uma birra, pondo em causa o "interesse nacional" ( de que toda a gente fala, mas que cada vez menos se percebe o que será ).
É espantoso que se considere que a verdade, o valor da palavra dada, não sejam considerados cruciais nas relações entre as pessoas e, acrescidamente, na vida política. Os comentadores-especialistas-em-tudo-e-mais-alguma-coisa, que debitam alarvidades todos os dias nos media, consideram os defeitos de carácter uma questão de somenos. Pois enganam-se. A honra, a probidade, são valores fundamentais e a sua relativização é a causa de muitos dos males que fazem a nossa miséria: a corrupção, o nepotismo, o tráfico de influências.
A ideia de que a ética é um ornamento, algo que fica bem, mas que se pode dispensar sempre que conveniente, corrói os fundamentos da Sociedade e do Estado e faz de nós um povo traiçoeiro e mesquinho. Assim não vamos lá.
É espantoso que se considere que a verdade, o valor da palavra dada, não sejam considerados cruciais nas relações entre as pessoas e, acrescidamente, na vida política. Os comentadores-especialistas-em-tudo-e-mais-alguma-coisa, que debitam alarvidades todos os dias nos media, consideram os defeitos de carácter uma questão de somenos. Pois enganam-se. A honra, a probidade, são valores fundamentais e a sua relativização é a causa de muitos dos males que fazem a nossa miséria: a corrupção, o nepotismo, o tráfico de influências.
A ideia de que a ética é um ornamento, algo que fica bem, mas que se pode dispensar sempre que conveniente, corrói os fundamentos da Sociedade e do Estado e faz de nós um povo traiçoeiro e mesquinho. Assim não vamos lá.
sábado, 25 de setembro de 2010
As razões de Manuela
Manuela Ferreira Leite, enquanto presidente do PSD, advertiu por diversas vezes para o agravamento da situação financeira do Estado: foi ridicularizada, apodada de pessimista. Chamou à atenção para o crescente controlo da comunicação social pelo Governo, dizendo existir uma "asfixia democrática": foi insultada e considerada insana. Afirmou que o Primeiro Ministro mostra deficiências de carácter: ninguém a levou a sério.
Como sempre afirmei, a História daria razão a MFL. E deu: o descontrolo da despesa pública e a iminência da bancarrota; o caso PT/TVI - só para citar um exemplo; a recusa de Passos Coelho em falar a sós com José Sócrates, por não ter confiança na sua palavra, demonstram que a ex-presidente social-democrata foi porventura a mais lúcida e credível dos dirigentes políticos recentes. Bem haja!
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
O( s ) Processo( s )
Ambas as penas de suspensão decretadas a Carlos Queirós, uma pela FPF, outra pela Autoridade Antidopagem de Portugal, foram suspensas, a primeira porque prescreveu, a segunda porque anulada pelo Tribunal Arbitral do Desporto. Assim sendo, que fundamentos justificam a demissão do seleccionador nacional? Nunca o futebol reflectiu tão bem o estado comatoso da Nação. A realidade ultrapassa a ficção: Portugal é um país que nem a tão fértil quanto doentia imaginação de Kafka podia conceber.
Venham eles!
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Really bad news
Segundo esta notícia, a próxima edição do Oxford English Dictionary já não será publicada em papel, prenunciando a temida morte do livro como objecto. Sinceramente, creio que um mundo sem livros será muito mais desagradável.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Conselho ao Sr. Pinto Monteiro
A propósito da entrevista do PGR ao DN, na qual afirma ter os poderes da Rainha de Inglaterra, apenas digo que seria bom que seguisse um velho adágio que a Augusta Senhora e os seus antecessores sempre respeitaram: "never explain, never complain".
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Desafio...
terça-feira, 27 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
E agora, Dr. Louçã?
Consta que, algures num subúrbio deste País, um caso de homossexualidade deu origem a uma troca de tiros entre duas famílias ciganas. Aparentemente, a homossexualidade é vista com particular desagrado por esta etnia. Perante o caso, o SOS Racismo dirá que temos que respeitar as idiossincrasias desta minoria étnica. Já A ILGA e quejandos dirão que se trata de um reprovável caso de homofobia. E o Dr. Louçã, sempre prolixo e moralista, que posição tomará?
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Casa onde não há pão...
Ministério da Cultura satisfeito com a demissão do director-geral das Artes
Não sei se Barreto Xavier foi incompetente no desempenho do cargo de director-geral das Artes mas, se o foi, porque não o demitiu a Ministra?
Não sei se Barreto Xavier foi incompetente no desempenho do cargo de director-geral das Artes mas, se o foi, porque não o demitiu a Ministra?
sexta-feira, 9 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
In Memoriam
Em memória de um amigo que partiu faz hoje seis meses. Deixou-nos a sua música e gratas recordações. Thanks, my friend.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
"O povo é sereno"
Rui Rio avisa que «pessoas do Norte estão à beira de se poderem revoltar»
Não acredito no vaticínio tremendista de Rui Rio. Os portugueses não se revoltam.
Salazar temia a democracia e usou mecanismos repressivos e censórios para conter a eventual ira popular. Não precisava. A experiência democrática, iniciada em 25 de Novembro de 1975, dá à frase de Pinheiro de Azevedo, que titula o post, uma dimensão quase profética. O povo português é passivo, politicamente ignaro, subserviente em relação ao poder, egoísta - sendo incapaz de abraçar uma causa que transcenda o interesse individual - e como consequência de tudo isto, é venal, sendo fácil comprar-lhe o silêncio em troca de um pequeno favor, de um empregozinho, de uma sinecura qualquer. Não dá uso aos mecanismos de protesto que a Constituição lhe garante, excepto a greve, muitas vezes usada de forma inadequada, em função, sobretudo, da agenda política do PCP, e que se transformou, com o tempo, num instrumento de uso exclusivo da função pública, perdendo, portanto, eficácia e credibilidade.
Não gosto de revoltas. Mas também não aprecio a passividade bovina que nos caracteriza e que permite os desmandos de um poder político incompetente e pouco sério.
Em suma, o povo português civicamente não existe e um povo que civicamente não existe, "é só fumaça".
Não acredito no vaticínio tremendista de Rui Rio. Os portugueses não se revoltam.
Salazar temia a democracia e usou mecanismos repressivos e censórios para conter a eventual ira popular. Não precisava. A experiência democrática, iniciada em 25 de Novembro de 1975, dá à frase de Pinheiro de Azevedo, que titula o post, uma dimensão quase profética. O povo português é passivo, politicamente ignaro, subserviente em relação ao poder, egoísta - sendo incapaz de abraçar uma causa que transcenda o interesse individual - e como consequência de tudo isto, é venal, sendo fácil comprar-lhe o silêncio em troca de um pequeno favor, de um empregozinho, de uma sinecura qualquer. Não dá uso aos mecanismos de protesto que a Constituição lhe garante, excepto a greve, muitas vezes usada de forma inadequada, em função, sobretudo, da agenda política do PCP, e que se transformou, com o tempo, num instrumento de uso exclusivo da função pública, perdendo, portanto, eficácia e credibilidade.
Não gosto de revoltas. Mas também não aprecio a passividade bovina que nos caracteriza e que permite os desmandos de um poder político incompetente e pouco sério.
Em suma, o povo português civicamente não existe e um povo que civicamente não existe, "é só fumaça".
sábado, 19 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Minhas Senhoras, convém não esquecer...
Cem mulheres católicas apelam à candidatura de Bagão Félix
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" Mt. 22 15-21
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" Mt. 22 15-21
quarta-feira, 16 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Manjerico dourado
Alfama ganhou uma vez mais as Marchas. Tenho para mim que há marosca. Acho que a drª Cândida do DCIAP devia investigar o caso.
domingo, 13 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
E eu, quando serei condecorado?!
terça-feira, 8 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
E também vão cantar o hino?
Crianças vestem-se com fardas da Mocidade para reviver 100 anos de República
Bom, pelo menos neste acto comemorativo assume-se que o Estado Novo é parte da história da República... quase metade, para ser exacto.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Porque a bancarrota não tarda...
... estou já a aprender o hino da minha pátria de adopção*
*Este post não foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Social mobility
John Prescott, um ex-funcionário da empresa de cruzeiros Cunard, será elevado ao pariato pela Rainha de Inglaterra, em recompensa pela sua longa carreira política, iniciada há 40 anos, como deputado por Hull e que culminou, nos governos Blair, no exercício do cargo de Deputy Prime Minister. Duvido que na igualitária e "abrilista" república portuguesa alguém com origens tão humildes conseguisse chegar tão longe.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Wishful thinking
terça-feira, 25 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Speaking bluntly
"Portugal não consegue financiar-se", diz Ulrich
É pela boca de um banqueiro, essa espécie a quem são habitualmente atribuídos todos os males do mundo, que sabemos da verdadeira situação financeira do País. Da parte dos políticos, ouvimos apenas as proverbiais mentiras e pedidos de mais dinheiro, para cobrir a factura da sua incompetência e irresponsabilidade. Portugal fede.
É pela boca de um banqueiro, essa espécie a quem são habitualmente atribuídos todos os males do mundo, que sabemos da verdadeira situação financeira do País. Da parte dos políticos, ouvimos apenas as proverbiais mentiras e pedidos de mais dinheiro, para cobrir a factura da sua incompetência e irresponsabilidade. Portugal fede.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Vai um copinho de cicuta?
"Se estamos condenados a seguir o mesmo caminho dos gregos então comecemos por envenenar Sócrates"
Frase roubada daqui
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Chiqueiro
quinta-feira, 13 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Her Majesty's 12th Prime Minister
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