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A Rainha Isabel II decretou a criação de uma nova condecoração - a Elizabeth Cross - destinada a homenagear os militares mortos em combate ou na sequência de actos terroristas.
Quão grande é a diferença em relação a Portugal, que varre com chocante desdém para debaixo do tapete da História aqueles que combateram pelo país na guerra do Ultramar. Se é certo que não foi o actual regime que originou o conflito, é, todavia, seu dever assumir todos os compromissos do Estado, mesmo aqueles por que não foi responsável, pois os regimes e os governos mudam, mas o Estado é sempre o mesmo. Ora, foi em nome do Estado Português que centenas de milhares de portugueses foram combater na Índia e em África. Logo, é sua obrigação honrar aqueles que o serviram, mesmo que a causa - a que, diga-se, a maior parte dos combatentes era alheia - desagrade ao poder vigente. Honrar os mortos do conflito não equivale a glorificar ou sequer justificar a guerra; é tão só prestar a elementar homenagem aos nossos concidadãos que perderam a vida no cumprimento de um dever para com o País.
Pobre nação esta que esquece os que deram a vida por ela.
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