O medo é a melhor arma da censura

Música anti-Sócrates dos Xutos varrida da rádio
Directores de programas alegam estratégia da editora para passarem outros temas do álbum, mas assumem querer demarcar-se de questões políticas.

Ingratitude

A França não convidou a Rainha de Inglaterra a participar nas cerimónias evocativas do Dia D, cujo 65º aniversário se comemora no próximo dia 6 de Junho. Esquecem-se os franceses que foram as tropas inglesas, americanas e canadianas que deram início, com a invasão da Normandia, à sua libertação do jugo nazi. A isto chama-se ingratidão.

Em defesa do Estado Novo

Pois é. Se não tivessem derrubado o regime, hoje era feriado e eu estaria na praia. Tirarem-nos um feriado em fins de Maio e substituirem-no por um em Abril, o mês das águas mil, tem algum jeito?

Bons exemplos

Dias Loureiro renunciou ao cargo de Conselheiro de Estado. Já vai tarde, mas como diz o ditado, mais vale tarde que nunca.
E o Senhor Primeiro Ministro, não deveria seguir-lhe o exemplo?

Elgar by himself

Aqui

A dança dos Tronos

Parece que há polémica entre as hostes monárquicas sobre o legítimo herdeiro do Trono. Voltarei a esta questão assim que tenha tempo e paciência, porém afirmo desde já que os direitos dinásticos da Coroa portuguesa recaem indubitavelmente sobre a pessoa de Sua Alteza Real o Senhor Duque de Bragança, D. Duarte Pio.

Accountability II

Suspensos dois membros da Câmara dos Lordes

Sábias palavras

Roger Scruton, no The American Spectator

Accountability

Commons Speaker Michael Martin Resigns

Não é de espantar que não exista tradução portuguesa para esta palavra

Parabéns a SAR o Senhor Duque de Bragança!

Anglofilia II

Ficava bem na minha sala

Anglofilia

João Carlos Espada no I

Sugestões gastronómicas

A propósito das críticas feitas por Paulo Rangel a Basílio Horta, o inefável Manuel Pinho aconselhou o deputado a crescer e aparecer, prescrevendo-lhe uma dieta de farinha Maizena.
Ao senhor Ministro, porque é malcriado, recomendo-lhe uma pitada de pimenta na língua.

Então agora já não há manifs no Largo de Camões?

Afeganistão: ataques aéreos dos EUA causam pelo menos 30 mortos civis

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O pior pesadelo dos Labour

Dois Boris Johnson

Porta da rua, serventia da casa

Estão a avolumar-se as pressões para que Dias Loureiro resigne ao cargo de Conselheiro de Estado, em face dos constrangimentos que o seu envolvimento no lodaçal do BPN estão a causar ao Presidente da República. Há muito que o cavalheiro devia ter abandonado o cargo, por respeito para com Cavaco Silva e para com a dignidade do Conselho de Estado, necessariamente beliscada com a sua permanência. Aliás, se o tivesse feito logo que o caso foi tornado público, teria saído com dignidade, evitando esta espécie de expulsão que começa a ser exigida por um crescente número de individualidades.
Todavia, pergunto: não se devia aplicar o mesmo princípio ao senhor Primeiro Ministro? Não causam as suspeitas que sobre si recaem a degradação da credibilidade do Governo, lesiva para o regime?

Koniec

Morreu hoje Vasco Granja, um dos rostos familiares da televisão da minha infância. Apesar dos desenhos animados maçadores oriundos da Europa de Leste com que nos brindava e que me causavam um enorme desapontamento, pois eu assistia aos seus programas na expectativa de ver o Tom & Jerry e o Bugs Bunny - expectativa partilhada, presumo, por noventa por cento da audiência - recordo-o com simpatia. Vasco Granja é mais uma das figuras presentes no meu imaginário de criança que deixa o mundo dos vivos. É nestes momentos que me confronto com o tão desconfortável quanto inexorável facto de que estou a ficar velho.

Só para fãs

A ler, no Daily Telegraph

Good news

Pinamonti admite conversações com a tutela
À RTP 2, o musicólogo e antigo director do São Carlos disse ter mantido uma troca de opiniões sobre o São Carlos com o ministro da Cultura e não negou a possibilidade de regressar.

Foi há 30 anos

Marinha Grande II

A agressão a Vital Moreira, na manifestação da CGTP, é grave e não tem desculpa. Porém, o candidato do PS ao Parlamento Europeu sabe perfeitamente que os maiores inimigos dos comunistas são os ex-comunistas e que a sua presença iria causar a ira dos manifestantes. Embora o acontecimento seja lamentável, Vital Moreira pôs-se a jeito. Possivelmente para conquistar alguns votos, tal como sucedeu com Mário Soares, após a agressão de que foi vítima na Marinha Grande, na campanha para as presidenciais de 1986.

Chocante

Foto: Reuters