A fabricante de artigos de luxo alemã Montblanc já veio pedir desculpas à justiça indiana por ter lançado uma caneca com imagens de Gandhi.
A empresa disse que suspende a venda dos artigos - que custam quase 18 euros (cerca de 24 dólares) até que saia uma decisão judicial, revela a BBC.
A caneta, que é uma edição limitada em ouro e prata, tem a figura de Gandhi gravada. Uma iniciativa que não agradou a todos, já que muitos dizem que uma caneta de lixo não é uma forma apropriada para honrar o Gandhi.
A Montblanc lançou uma "caneca"? Será que o fabricante de instrumentos de escrita se dedica agora à olaria?
Uma caneta Montblanc por 18 euros? Provavelmente fizeram uma parceria com a Bic
Uma "caneta de lixo"? O jornalista responsável por esta notícia é muito esquisito, certamente
"Honrar o Gandhi"? Mas que confianças são estas?
Adenda: Constato que, entretanto, a notícia foi corrigida
Blogue de um conservador à maneira de Pessoa "de estilo inglês, isto é, liberal dentro do conservatismo"
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Rir é o melhor remédio
A ler, esta pérola, escrita por uma das muitas vítimas do nosso sistema de ensino
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
À atenção da comunidade internacional
Vítor Constâncio, à semelhança de Durão Barroso, António Guterres e Jorge Sampaio, foi exportado para um organismo internacional. Seria possível que uma qualquer organização arranjasse uma sinecura para o Engº Sócrates? A Pátria, penhorada, agradece.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Dúvida
«Sabemos que há gente que quer conhecer as escutas. O Bloco repete: as escutas ou servem à justiça ou não servem a ninguém»
Francisco Louçã, hoje, na Assembleia da República.
Então se as escutas servem apenas à justiça, o BE baseia a sua proposta de criação de uma comissão parlamentar de inquérito em quê?
Francisco Louçã, hoje, na Assembleia da República.
Então se as escutas servem apenas à justiça, o BE baseia a sua proposta de criação de uma comissão parlamentar de inquérito em quê?
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Neste blogue não há censura
Aqui está o artigo que o JN não publicou, da autoria de Mário Crespo:
«Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.»
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