Blogue de um conservador à maneira de Pessoa "de estilo inglês, isto é, liberal dentro do conservatismo"
domingo, 30 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
As jóias do Senhor Marquês
domingo, 23 de novembro de 2008
Sem comentários
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Hoje, como ontem...
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
A boa e a má imprensa
O Banco de Portugal, cujo governador, recorde-se, ganha 17 mil euros mensais, considera que a duração média da situação de desemprego decorre da generosidade do subsídio atribuído aos cidadãos sem trabalho. A insensibilidade social e o desconhecimento da real situação económica do país que esta opinião revela são verdadeiramente chocantes. Pergunto o que diria a imprensa e os prescientes comentadores-especializados-em-tudo-e-mais-alguma-coisa se tivesse sido Manuela Ferreira Leite a proferir semelhante barbaridade...
Simplesmente abjecto...
...o aproveitamento político que Alberto Martins fez da blague proferida ontem por Manuela Ferreira Leite. Ao tentar fazer um caso político das declarações irónicas da presidente do PSD, o líder parlamentar socialista ilustrou bem a forma rasteira e pequena como se faz política em Portugal. Como contribuinte, choro cada cêntimo dos meus impostos destinado a pagar os salários de parlamentares deste quilate. Parafraseando Eça, a vida política portuguesa precisa de uma enxurrada de benzina, para limpar tanta nódoa.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
Post muito hayekiano
É bem verdade que são necessárias algumas alterações no fucionamento da economia capitalista. Nenhum sistema económico é perfeito e a economia de mercado tem fragilidades óbvias que estiveram, aliás, na origem da presente crise. Curioso, porém é o facto de a discussão sobre as possíveis soluções para ultrapassar a actual situação depressiva estar a ser feita não pelo G-8, mas pelo G-20, organização que congrega os países mais ricos e os emergentes. Esta opção revela, é certo, a dimensão global e a gravidade da crise. Mas espelha também a crescente importância das nações em desenvolvimento na economia mundial, consequência da expansão da riqueza e do crescimento que entretanto conheceram, só possivel graças à "malfadada" globalização e à liberalização das suas economias. O sistema capitalista é, certamente, imperfeito, como todas as criações humanas, mas jamais outro modelo propiciou tanta riqueza a tantos.
Porquê mudar?
Segundo noticia a imprensa britânica de hoje, o Príncipe de Gales pretende, uma vez coroado, alterar algumas das funções do monarca. Aparentemente, segundo Jonathan Dimbleby, o biográfo do Príncipe, Carlos tenciona assumir um papel mais interventivo, pronunciando-se publicamente sobre os mais diversos assuntos.
Esta ideia parece ser potencialmente perigosa. O Rei de Inglaterra é, desde há muito, uma personalidade simbólica, representante da Nação e da Commonweatlh, acima de partidos e de correntes de opinião. A função de representação do todo nacional não se compagina, a meu ver, com tomadas de posição públicas, que o colocariam num dos lados da barricada. As opiniões do monarca devem ser expressas através dos mecanismos institucionais já previstos, ou seja, através do Primeiro Ministro e do Privy Council, obrigados a um dever de sigilo. Há mais de cem anos, Walter Bagehot sintetizou as competências do monarca desta forma: "consult, advise and warn"; ou seja, o Rei tem o direito de ser consultado, de aconselhar e de advertir o governo, mas sempre em privado. Só assim se assegura a sua posição de entidade supra partes, condição necessária para que continue a ser o chefe de todo o Estado e não um líder de facção.
Fica então a pergunta: se o papel do monarca se manteve inalterado durante mais de um século, sendo aceite tal como está quer pelo sistema político quer pela generalidade da população, porquê mudar? Por que razão vai a monarquia enveredar por experimentalismos desnecessários? A grande virtude das instituições conservadoras é a de mudarem apenas o necessário e apenas quando necessário. Não vejo, sinceramente, qualquer razão para que as funções constitucionais do Rei sejam revistas. A mudança, contrariamente ao que a mentalidade "progressista" prevalecente defende, não é necessariamente um bem. Quer-me, pois, parecer que o Príncipe de Gales não está a ser bem aconselhado.
sábado, 15 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Às 11 horas do dia 11 do 11º mês de 1918...
... chegava ao fim a I Guerra Mundial. Em mais de quatro anos de conflito, milhões perderam a vida. Não seriam porém suficientes todas estas vítimas para dissuadir a Europa de, duas décadas mais tarde, repetir a insanidade de uma nova guerra fratricida. Aqui fica a homenagem aos que pereceram na guerra que, contrariamente ao que então foi proclamado, não acabou com todas as guerras.
sábado, 8 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Está na hora da caminha
Pouca vergonha
O Presidente da República enviou à Assembleia duas mensagens, uma respeitante à lei do divórcio e uma outra acerca do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, a serem debatidas hoje, ao início da manhã, no parlamento. Sucede que para debater as mensagens presidenciais estavam presentes menos de 50 deputados. Uma vergonha! A ausência da grande maioria dos parlamentares configura um insulto ao Chefe de Estado e aos cidadãos que esperam que os senhores deputados se comportem dignamente e não fiquem a preguiçar na cama.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Bofetada com luva de pelica
A América acaba de eleger um presidente mestiço de seu nome Hussein dando, uma vez mais, uma lição ao mundo, que tanto se compraz a criticá-la. Independentemente da minha posição em relação a Obama, considero que a sua eleição expressa bem o espírito democrático e plural que enforma a sociedade americana, que muito admiro e respeito.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Y tu, por qué no te callas?
Luis Filipe Menezes desfere hoje, nas páginas do JN, mais um ataque a Manuela Ferreira Leite, com um artigo intitulado "Porque não se cala, porque não se vai?". Além do azedume que revela, Menezes reforça a sua incoerência com este artigo ao quebrar, pela enésima vez, o compromisso que livremente assumiu de não se pronunciar sobre o partido até 2009. Pergunto-me, algo desesperançado, quando é que o país se conseguirá livrar de uma vez por todas dos caciques locais, espécie nefasta que mancha a vida pública portuguesa há tantos anos e que tem conseguido sobreviver a mudanças de regime e revoluções.
Similar minded
Curiosa a similitude do meu post de ontem, intitulado "Déjà-vu" e o assinado por Waldorf, no Blogue dos Marretas ( não, não plagiei, sou um cidadão honesto! ). Assim se prova que, contrariamente ao que sustenta essa grande filósofa de seu nome Margarida Rebelo Pinto, afinal de contas sempre há coincidências.
domingo, 2 de novembro de 2008
Déjà-vu
O Estado nacionaliza bancos, nas Forças Armadas correm rumores de insurreição... não sei, mas tudo isto lembra-me qualquer coisa...
Ó freguesa, vai um Magalhães?
Sócrates humilhou o país ao apresentar-se na cimeira Ibero-Americana como um vendedor de banha da cobra. Revelou falta de sentido de Estado e total ausência da gravitas que a sua alta posição exige. Como português, sinto-me envergonhado.
PS: Sobre esta triste figura do Mui Ilustre Primeiro Ministro, ler o artigo de Pacheco Pereira, no Público, aqui
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